As expectativas cénicas não eram altas, mas os ouvidos estavam excitados ao expoente máximo. Contra o que se esperava começou-se em grande com o hit The Youth, seguido do hino Time to Pretend. Saltos e braços no ar com fartura no público. Sorrisos e contenção no palco. Song for DanTreacy não deixou marcas, mas Weekend Wars marcou pontos, não fosse das faixas preferidas em CD. Depois de I found a Wisthler, o Flash Delirium foi um ponto alto, com, finalmente, luzes psicadélicas, generosidade nos acordes e algum delírio. Of moon, birds and monsters preparou-nos para o muito esperado e amado Electric Feel.
Adormeci um bocado na passagem, algo exaustiva, de algumas faixas deste último album, mas o Kids, deu o toque de alvorada com um Andrew de boné de pai natal, Ben a vir saltar no centro do palco e a dar um setlist a um fã e com o tu tu tu tu tu turu tu tu tu tu entoado num Campo Pequeno feliz e civilizado. Brian Eno acabou com o concerto sem espalhafato
O encore não se fez tardar,e ainda bem, que nos ofereceu o (um dos ?) ponto alto da noite com um The Handshake e outro muito sentido Congratulations que nos encheram as medidas. Um bom concerto para acabar com esta tourné. Thanks guys !
A primeira parte assegurada pelos ainda adolescentes, mas muito promissores Smith Westerns, merece aqui algumas linhas, a promessa que nunca mais negarei rebuçados de mentol aos teenagers que se cruzarem no meu caminho e a nota mental para me infiltrar nas festas de fim de ano da escola secundária daqui do bairro. Para os puristas, amantes de uma pureza tão branca que um dia vão reaver a virgindade perdida, fica o alinhammento, para ajudar a guiar a potencial descoberta : still new, dreams, boys r fine, girl in love, imagine, tonight, my heart, be my girl, gimme more time, weekend, dye the world. Muito bom.
Se não vais em cantigas, clica no til e começa hoje a mudar o mundo :
Mademoiselle_Carla
Uma mademoiselle, não muito singela mas que fala francês, que decripta e descodifica as mensagens sonoras que lhe são enviadas por Frequency Modulation ou em pára-quedas. Tudo será dito, muito pouco será censurado. Esperem o pior e o melhor, mas sobretudo não esperem muito.
Indie_Ana
Mulher, música, melodia, mensagem: a mesma de sempre, em mudança todos os dias. Ouvir, absorver, sentir, partilhar. Ouvir de novo o que se gosta em auto-reverse.
Noguchi Yuken
Tradição e vanguardismo numa pessoa controversa e emocionalmente instável. Ingredientes fundamentais quando se fala sobre música.
O Homem:
Indvíduo assombrado por uma dualidade dissonante, faz parte da aristocracia japonesa e não gosta de kimonos, vive a sua vida de forma austera e orientada para um ideal de beleza livre e inexistente, que se revê na sua escrita e a que dá o nome de ensaísmo utópico.
A Obra:
*a preenxer*
Leo
O coração acelera, à medida que o ritmo da canção nos pega nos sentimentos e os conduz corpo fora... Ao coração respondem os instrumentos e a música faz-se assim: de uma instantaneidade que apetece mais e mais...