quarta-feira, 9 de junho de 2010

The Morning Benders, dia 18 Julho no SBSR


Há bandas que nos fazem sonhar, outras que nos fazem vibrar, outras que nos fazem saltar para o meio da pista de dança e outras que nos provocam rasgados sorrisos… E depois há os The Morning Benders. Sem grandes explicações, o que se passa com a música destes meninos é de definição simples: canções que fazem sentir bem e que apetecem cantarolar, óptimas no combate aos laivos de má disposição que possam eventualmente surgir durante o dia ou até prescritas para ultrapassar aquela sensação horrível de ter acordar nas primeiras horas matinais... Só têm dois aninhos, estrearam-se em 2008 com ‘Talking Through Tin Cans’ (um registo que ganhou o título de melhor trabalho indie/alternativo de 2008, no iTunes) e o ano passado o eco engrandeceu com o trabalho (notável!) ‘Big Echo’. Andaram na estrada com bandas como The Kooks,  Death Cab For Cutie, Ra Ra Riot, The Rosebuds, Au Revoir Simone We Are Scientists, White Rabbits e The Submarines. E este ano o caminho vem dar a terras lusas. É verdade! O colectivo californiano actua no Super Bock Super Rock, no último dia do festival: dia 18 de Julho, no palco EDP. Com influências – mais que nítidas! – dos Beach Boys, trazem o som da praia para bem perto de nós, e de perto esperamos todos ouvir a harmonia melódica de pequenas delícias como ‘Excuses’ ou ‘Promises’ .
 
 
 http://www.myspace.com/themorningbenders
Leo

terça-feira, 8 de junho de 2010

She Was There, Grizzly Bear@Coliseu Lx- E o urso veio à cidade…


‘Imaginem que isto é uma sala de espera de um hotel e eu sou a vossa entertainer… Divirtam-se!’ E a sala, que não estava ainda totalmente cheia, ria e descontraidamente entrava com Cibelle por caminhos de Terra Cruz. O cenário visual, em estilo cabaret, convidava a uma viagem serena. A música, excêntrica como só ela sabe, contradizia a serenidade e levava quem ouvia por caminhos de momentânea insanidade, à semelhança de uma Janis Joplin em meados de 70 num qualquer palco de Woodstock. ‘The Gun And The Knife’, a balada sentimental, como lhe chamou, ‘Escute Bem’, ‘Sad Piano’ e uma versão de ‘It's Not Easy Being Green’, essa mesma, a música do Sapo Cocas, foram algumas das músicas que intercalava com pequenos gracejos do género “agora vou imitar a voz de uma novela da globo, mas uma novela das 19h da tarde…”. Um concerto que cumpriu o propósito de aquecer um público que começava a chegar.

Passados 15 minutos do final dessa excêntrica primeira parte, eis que o urso se faz ao palco!
Com um cenário que deliciosamente imitava uma festa de aldeia, com direito a lâmpadas penduradas em fios, o fenómeno Grizzly Bear enchia corações. Em êxtase, o público, que dele tinha tanta sede, já enchia um Coliseu sentado (um formato que nunca apetece, principalmente com uma banda destas!). ‘Southern Point’ abre as hostes. E depois, com Cheerleader, já começa a apetecer levantar… e o concerto só agora começou… ‘Lullabye’ e a fenomenal ‘Knife’, registos do segundo disco de originais, onde o folk abraça a genialidade musical de quem dele se apodera são os registos que se seguem e, sem nos apercebermos, estamos todos completamente rendidos! Porque os Grizzly Bear são assim: uma doce mistura de ar de meninos do colégio com um registo poderoso em palco, quase como se o urso ganhasse forma de leão.

As músicas, que já são fortes, ganham ali o triplo da força e as vozes de Edward Droste e Daniel Rossen, acompanhados pelos instrumentos de Christopher Taylor (baixo), à esquerda, e Christopher Bear (bateria), à direita, não deixam margem para dúvidas: a banda de Brooklyn é fenomenal em formato live!  Antes de ‘Fine For Now’ e ‘Two Weeks’, aproveitam para fazer o elogio típico ao país, fazem-no como uma graça que só eles conseguem: “Tomámos tempo para conhecer a cidade. Gostávamos de cá vir assim... de 5 em 5 meses!” Ao que o público responde em formato êxtase!

Seguiram-se ‘Two Weeks’, ‘Colorado’, que trouxe o rock  e os riffs enfurecidos e ‘Deep Blue Sea’, que trouxe um momento de pura magia, sublime! ‘Ready Able’ dá continuidade à sensação de arrepio na espinha e é nessa altura que a banda anuncia a sua presença no SBSR. ‘I Live With You’ e ‘Foreground’,  ‘While You Wait For The Others’, ‘On a Neck’, ‘On a Spit’ e ‘Fix It’ (o único tema do primeiro disco) trazem a amarga despedida.

O encore, reservado a Veckatimest e uma versão acústica de ‘All We Ask’ dá o toque final a um espectáculo que nos ultrapassou a todos em grandeza.

 Leo

domingo, 6 de junho de 2010

LCD Soundsystem (Optimus alive 10!)

Se tiverem que preparar um aperitivo no terraço no Verão num final de tarde de um 5a. feira e o DJ de serviço partiu a perna num acidente de scooter não muito grave e não pode vir, então, este post pode revelar-se muito util. 
Comecem com um muito cool Someone Great, depois para se sentirem como quando eram teenagers cliquem em Sound of Silver. A esta altura ja devera haver muito boa gente com 4 ou 5 Mojitos a mais, que começam a ficar unusually wild então Drunk Girls (2010) devera ter um bom efeito, até porque também devera drunk boys ... Mais tarde Disco Infiltrator levera a vossa party a um outro nivel. E para um momento Marcarena, ponham todo o people a imitar a coregrafia de On repeat.  

Pois é, James Murphy, um dos norte americanos de NY city mais cool que vão pisar o solo português neste Verão, chegou ficar (mesmo que ande ha muito a ameaçar parar) para alegrar profundamente os nossos fins de tarde solarengos.
Para nos situarmos melhor e sabermos onde os encaixar, desta vez são eles mesmo que nos ajudam. And I quote " gay stuff. disco. bored people. a poorly executed fist-fight. sandwiches without too much meat and stuff on them. records that you used to hate but are kind of cool now that you heard them again years later at your friend's house. hipster nonsense. midrange, and not so much bass-and-treble. an engine that needs the timing looked at and is running at capacity. a band." E pronto, assim fica tudo mais simples.

E aqui ficam com uma cover better than real de Alan Vega "Bye Bye Bayou"



Mle_Carla, à espera do aperitivo

sábado, 5 de junho de 2010

New Young Pony Club (Optimus Alive 10 !)

Outra vez Londres. We will always have London... O nome é em referência a um grupo irlandês "Pony Club", segundo a cantora Tahita Bulmer, aka, Ty, mas so acredita quem quiser.
Os entendidos nas gavetas enfiam-os no movimento "New rave" ou no "Fluokids" ali mesmo, bem arrumadinhos entre os Klaxons, ou Hadouken!, os The Rapture e os Cansei de Ser Sexy.
Entre os seus dois albuns o meu coraçãozinho dançante balança mais para o primeiro, o Fantastic Playroom (Ice Cream e The Bomb cliquem ! cliquem ! são os sons que farão dançar os braços e as pernas mais timidas), mas aceita muito bem o novo Optimist, que estranhamente me parece mais pessimista, que acaba de estrear.
Para ir na crista da onda, estou a fundo no novo album. Para ter a certeza que não me enganei na preferência... E como é fim de semana e não vou à praia, não me apetece escolher entre os dois hits deste novo album, por isso, aqui vai um :


E aqui vai o outro :

Have Fun !

Discografia :  2007 - Fantastic Playroom, 2010 - The Optimist
Site oficial - http://newyoungponyclub.com/
Outros sites : http://www.wearepony.com/
www.myspace.com/newyoungponyclub


Mlle_Carla, optimista, mas de olho e ouvido no Ice Cream

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Crookers (Optimus Alive 10 !)

Os Crookers são um duo de DJs que fez um primeiro albúm, Tons of friends, estranhamente repleto de grandes nomes como Kelis, Roisin Murphy, Spank Rock, Will.I.AM, Yelle, Soulwax e Kardinal Offishall. Eles explicam que conseguiram convencer toda a gente com o segredo da receita de pasta da avó de um deles e que também fizeram muito amor com todos os participantes. And you know ... italians do it better...
A primeira vez que percebi que os Crookers eram algo a infiltrar nos meus auscultadores com urgência, foi quando a Roisin Murphy (Moloko) quase me fez ter uma acidente de viação. Ouvir rádio, enquanto se conduz pode ser mesmo muito perigoso, principalmente se, do nada, bate-nos o som que está no quadradinho aqui em baixo. Para a próxima bebo alcool ou falo ao telemóvel, sempre é mais seguro.


And they are :  Andrea Fratangelo, aka, Phra et Francesco Barbaglia, aka, BOT que em 2003 tiveram a boa ideia de formar os Crookers. Encontra-se por aí muitos remixes desde duo, mas tropeçamos agradavelmente mais vezes no "Day N night" de Kid Cuti.

Mlle_Carla, quase a ir contra os semaforos...

terça-feira, 1 de junho de 2010

Vampire Weekend, Holiday, new video (SBSR 17 Julho)


Porque ainda não estavam neste blog, não sei explicar porquê.
Os seus dois álbuns 'Vampire Weekend' e o recente 'Contra' são dos mais usados pelos meus ouvidos.
Porque o som é para dançar, é ritmo, é férias.
Porque estou de férias.
Porque têm um novo video-clip.
Porque sim.
http://www.vampireweekend.com/


IndieAna, em Holiday mode