segunda-feira, 1 de março de 2010

We were There Again - The Fiery Furnaces

Casa cheia, rock intenso, demasiado agressivo.
Já todos estávamos à espera do ritmo bipolar de algumas músicas dos irmãos Friedberger, do frenesim desconstruído, seguido de uma calma súbita, melódica e inesperada. A surpresa com que nós não contávamos era que se tivessem esquecido… das teclas.
Não estávamos num estúdio e um arranjo diferente do que já conhecemos é sempre um extra para os nossos ouvidos. É mesmo por isso que vamos a concertos. Mas ontem à noite, nem sempre houve boas ideias.
Toda a diversidade do sound Fiery, foi pouco explorada por uma opção por vezes repetitiva e violenta. Excepção para sons como The end is near, onde as cordas de Matthew vieram lembrar que sabem fazer boa música e de múltiplas formas.
Gostámos da cumplicidade fraternal, dos segredos entre as músicas, que a própria Eleanor comentou “So cut, isn´t it? two brothers whispering like this” Eleanor está em casa, pede desculpa por não querer que se fume na sala, porque está a recuperar a voz. Distribui os rascunhos com o alinhamento no final, autografa o que lhe pedem, tira fotos so glamorous, all swety com quem se aproxima.
O Santiago Alquimista esgotado teve direito a dois encores. Queriamos ainda um terceiro, mais fiel...

The Missingkeyboardealers

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