sábado, 7 de agosto de 2010

SW 10 - 6 Agosto

Lykke Li
Foi a razão de vir este dia à Herdade da Casa Branca, mas não estava à espera de assistir a um momento tão forte e explosivo.
I´m good, I´m gone arrancou as primeiras emoções fortes desta noite, com um fumo branco que nos levou para um mundo distante, mesmo muito longíquo do imenso mar previsível e pouco empolgante do cartaz do dia.
Sons como o singelo Dance, Dance, Dance foram transformados com uma forte percurssão, uma presença de palco sensual e enérgica, quebras no momento certo e muita mestria na arte de surpreender, mesmo os que conheciam de cor o albúm Youth Novels.
O excelente Breaking it down foi-nos apresentado na sua versão alternativa (de que já tinha falado num post anterior) com uma Likke Li teatral, em botas de salto improvável e um vestido-capa negro, um xaile por vezes a tapar a cara, durante uma dança frenética, como foi o caso na performance na Hanging High, e uma expressão de quem está mesmo a sentir a música. Expressão que se contagia nos restantes músicos e na maior parte dos que estiveram no local certo desta noite.
Uma surpresa com uma versão de ready or not dos Fudges com a cantora de apoio, numa dança inesperadamente sexy, encaixou na perfeição, mesmo para quem não é fã do género.
O Little Bit ganhou uma nova dimensão ao vivo e conquistou o público mais céptico que respondia ao sinal e forma de coração que Likke Li enviava.
No final um sentido falling down terminou discretamente, com um beijo de despedida, esta nuvem de êxtase. Estávamos de volta à terra, cruelmente, sem um desejadoe necessário encore.
Tivémos ainda direito a duas canções nunca antes tocadas. Em baixo nos quadradinhos do youtube, Bónus extra !



Um das duas excelentes músicas novas, tocadas pela primeira vez em público :



Uma pequena amostra da estrondosa versão de Dance, dance, dance :


De resto, foi andar a correr, primeiro para fugir da neo-zelandesa Ladi6, muito contente por aproveitar o Verão e as praias de Portugal. Ao menos alguém satisfeito.
A seguir correr ainda mais depressa para escapar aos melos durante James Morrisson. E, finalmente, já estando por tudo, aterrar na tenda na mesma altura dos Nu Soul Family. E aqui, seria preciso ser muito snob para não admitir que estes, ao menos, sabem animar e motivar multidões, participar nos Da Weasel foi sem dúvida uma grande escola. Um momento para homenagear António Feio, ao som de Celebrate da Madonna... Depois ainda tivémos um Jamiroquai, com as músicas do costume, o tal chapéu de indío e muita sopa na maneira de apresentar mesmo os sons mais interessantes.

Mlle_Carla, directamente da praia do Carvalhal

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