sexta-feira, 15 de julho de 2011

Super Rock 2011 - Dia 1 (bónus : vídeo Lykke Li)

Tame Impala



Por causa das filas infindáveis para chegar ao local mais desejado desta semana, o itinerário desta vossa dealer começou com as guitarras e a juventude estranhamente calma do grupo vintage Tame Impala.
Há bandas assim, que nos agradam nos auscultadores, que até nos fazem correr para os ouvir tocar os sons preferidos, mas que nos deixam a desejar algo mais ao vivo, mais creatividade e espontâniedade. A banda australiana no público lembram-nos que vêm de longe e que até são bons rapazes. Se é assim, então está bem.

The Kooks


Beirut

Não sou monárquica e ne me parece que me passará pela cabeça algum dia propor uma revolução nesse sentido, mas assim de repente passou-me pela cabeça que se Zach Efron se sentasse no trono lusitano seria imediatamente proclamado rei de Portugal tal não é a exaltação unânime que sempre presencio nas suas actuações por estas bandas. Desta vez foi um verdadeiro mar de 60 mil braços e coros afinados, uns mais do que outros, que só não se ajoelhou porque não havia espaço à frente. Gosto do som que vem do leste e da simpatia deste grupo, tenho algumas músicas que nunca saiem do meus auscultador, mas confesso que não foi desta que vi o concerto até ao fim, depois do irresistível "Nantes" e do novo relato da noite que passou com uma prostituta em Marselha dei por mim aos saltinhos mortinha para não perder pitada de Lykke Li.

Lykke Li


A inventiva Lykke Li não desiludiu, num concerto dramático, mais dançante, mas menos violento do que o do ano passado no Sudoeste, Lykke provou mais uma vez que sabe bem o que é agradar e surpreeender - há sempre arranjos diferentes, novas batidas, ritmos frescos, mesmo para o ouvinte mais experimentado nestes sons que vêm do Norte, mas que há vezes se misturam com um som quente que vem do centro do mundo.
O final não correu como eu estava à espera, uma saida algo abrupta deixava antever um regresso ao palco, faltava o Break it up, bolas. Mas assim que os músicos sairam de cena metade da plateia correu para o concerto dos Artic Monkeys que já estava a fazer saltar muito boa gente. Fiquei com um gosto estranho na boca, queria mais, claro. Para a próxima perguntem-me como é que se faz, estas manias de entrar e sair funcionam na perfeição se a outra banda é fraca ou nem sequer ainda começou, agora com a cabeça de cartaz em simultâneo fica mais difícil. Mas eu teria ficado, eu e mais os teus fãs à séria, Lykke. Volta !
Encores falhados ou imaginados à parte, ontem foi assim :



Artic Monkeys

O excelente som deste festival deixou os Artic confirmarem que têm um som que funciona muito bem, diria mesmo melhor ao vivo. Tivémos direito a um encore e acredito que ainda haja quem lá esteja a pedir só mais uma.

Mlle__Carla

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