Se passar por alguém com auscultadores, um sorriso idiota, a dizer que sim com a cabeça, com a perna esquerda a dobrar e a fletir, com os olhos fechados, não o interrompa com perguntas parvas e sem importância tipo “Sentiu este sismo?” ou “porque é que a carruagem do metro está a arder?”. Essa pessoa está muito provavelmente a ouvir The XX, algures entre a faixa Islands e a Infinity e isso não se interrompe.
Se este blog tivésse começado antes do Verão passado, este post seria A scoop do ano com qualquer coisa do género “banda-milagre toca no pátio da escola !”, mas demorámos 6 longos meses para ter a ideia intergalática de criar este espaço e a scoop transformou-se em informação de confirmação - os The XX são mesmo bons !
Este som vem de Londres, South West para ser mais exacta, de 4 adolescentes (que agora são 3), vem com muita contra-luz, alguma melancolia e sem nenhuma palha.
Romy Madley Croft é a voz e a guitarra, o Olivier Sim está lá para equilibrar com voz e baixo e fá-lo bem e o Jamie Smith é o produtor e DJ.
Ninguém faz nada “a mais”, ninguém grita, tudo se sugere.
Não há ruidos, não há superfluo.
Bolas, quando eu crescer quero ser assim!
No Facebook dizem-se pop, experimentalistas ... “Whatever you want it to be” e eu quero lá saber o que são, quero lá saber das etiquetas, só quero é que isto continue. Que mais niguém tenha que abandonar por extrema fatiga. Bye, bye Baria Quersh, by the way !
E agora tenho que ir, que está aqui a passar o Night Time, está noite e eu fecho os olhos, mas não vou dormir ...
“It all started in a bedroom in south west london , after school, drinking too much pepsi. We just keep on growing.” The XX, in Facebook
Mlle_carla, ao vosso dispor
Para mim, foi o disco e estreia do ano. Nada está a mais, nada está a menos. Os bilhetes para o concerto na Casa da Música vendem-se que nem ginjas!
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