sábado, 17 de julho de 2010

16º Super Rock 17 Julho

Hot Chip ! Hot Chip ! Hot Chip !
Vampire Weekend, África, dança e Ska.
Podia ir embora feliz, mas ainda houve um Julian Casablancas cool, mesmo se a faltar qualquer coisa, uma Holly Miranda quase sagrada e um Patrick Watson por quem se ficou a chorar por mais...
A história do crescendo :

Sweet Billy Pilgrim
Uma sonoridade original, leva-nos em peregrinação, pela mão de Tim Elsenburg, armado de uma guitarra.
Doce e calma, por vezes com estranhas opções a 7 tempos ... Melódica, nada pop, dificilmente dançável. Irão sobreviver num festival de Verão ? ... Alguém que lhes sussure a fórmula secreta.
Alistair Hamer, na bateria, jubila com o ambiente  "Nos UK é muito raro um festival, assim, no meio das árvores".
Desfilam Kalypso, Stars Spil out of cups e here will it end, com um extra, um banjo, nas mãos de Anthony Bishop, que domina normalmente o baixo.
E para final, oferecem-nos um Truth only smiles com arranjos rock, 4 tempos, fácil de se gostar. Tudo está bem quando acaba bem.


Tiago Bettencourt
O que dizer ... passagem rápida pelo palco "dos grandes (?)" guiada por uma curiosidade mórbida. Confirmo que não se melhora ao vivo. Olho ao lado em busca da originalidade portuguesa... onde estão os Pop Dell´Arte ?
É só a mim que a voz parece a do Palma ? Que noto uma atitude como a de uma estrela de rock consagrada há 20 anos e um som que, salvo algumas excepções, já se ouviu noutros lados ?


A correr rapidamente daqui para fora, para não perder pitada

Holly Miranda
Quer nos apresente sons do antigo grupo The Jealous Girlfriends, quer do seu novo album The Magician´s Private Library,quer do antigo, ou ainda covers, como foi o caso de " I´d rather go blind" de Etta James, "Nobody sees me like you do" de Yoko Ono (aqui com  referência a um cristal transparente que colocou  ao pé dela), nós ficamos sempre a ganhar.
Entre o espanto do bom acolhimento do público "You guys are so kind" e risinhos timidos, Holly Miranda, deslumbrou com uma voz smoky e poderosa, melhor do que o Youtube tem neste momento, e um som entre um sombrio Waves e os luminosos Sweet dreams e Sleep on fire.


Julian Casablancas
Música do futuro.
Com ou sem Strokes, Julian Casablancas é, sem esforços, o cantor mais cool deste festival, se não da actual cena musical mundial. Quando por curiosidade, desceu a nós para ver o que se passava,porque estava so far away e alguém o agarrou, e não o largava: "Yeah, You got me, you got me" e quando o fã o finalmente deixou seguir com  sua vida "Nice to meet you too".
Como é que se inserem aqui aqueles smiles com sorriso e a piscar o olho ?
Claro que os Strokes são uma urgência, mas enquanto que vêm e não revêm, deixem-nos aproveitar um bocadinho mais. E foi o que fizémos ao som de 11th Dimension, de River of Brakelights, de 4 chords of the Apocalypse e até mesmo da Christmas song, que parece estranha a Julian Casablancas, mas que foi sem dúvida muito delirada apreciada no Meco. Ficámos à espera de encore...
Volta sempre, e podes trazer quem quiseres !


Hot Chip
Hot Chip will break your legs / Snap off your head /Hot Chip will put you down / Under the ground
Eles tinham avisado. Começaram com toda a força que tinham e nós acompanhámos com toda a energia arranjámos. Logo no início, um Boy from School numa versão party animal, seguida pela artilharia mais sofisticada One Pure thought, One night Stand, Warning, Over and Over, desta vez sem se recorrer a técnicas efeitos especiais para viver The Live Gig !
"Sempre a abrir" disse o meu vizinho do lado, sem originalidade, mas coberto de razão.
UUUaaaauuuuu !!!!!!!!!
Hot Chip ! Hot Chip !
We´ve got love
Alexis Taylor de fato branco e t-shirt onde se pode ler YES, com as maracas quando o som o exigia e o público levantava poeira, Joe Godard divertia-se com os beats, Owen Clark não parava quieto e saltava o mais alto que podia, Felix Martin escondia-se, mas nós viamo-lo e o Al Doyle tocava todos os instrumentos que não mexiam e estava em todo o lado.
E mais músicas do novo album, para se acabar em apoteose com um You are all our number one guy 
Do it, do it, do it, do it, do it, do it, do it, do it now.
Say it, say it, say it, say it, say it, say it, say it, say it now.


Patrick Watson
Foi cruel da parte da organização colocar esta banda genial de cabaret pop ao mesmo tempo que os Vampire. Deu para ver um show cortado ao meio pelas pernas que nos puxavam para o palco grande.
Muito bom concerto.
Muito mau não ter assistido a tudo.


Vampire Weekend
Já sabiamos que ía ser assim, certo ? Se já o som gravado certinho num estúdio fechado, já é o que é, só podia dar numa grande festa, muita dança, gargalhadas, bom ambiente, saltinhos ... e pó.
Para quem não conhecia (?) houve instruções para a festa do tema "One" aaaaaaaaaauuuuuuu !
Seguiu-se o Cousins, no final para um fã  "yeah, também queria ser ter primo", depois o A-Punk.
Hei, hei, hei !
Grande êxtase no momento de Holidays, e de Horchata e de ... todo o concerto.
Surpresa, só mesmo a dos Vampire, que já há muito tempo que não vinham cá e não sabiam a mossa que faziam. Claro que não queriamos que fossem embora !!! Despediram-se, mesmo assim, com pena nossa e do adorável nova iorquino Ezra Koening, que ainda nos fez saltar uma última vez ao som de Wallcott



Leftfield
Entre o que se passava no palco grande e na tenda do clubbing com o DJ Ricardo Villalobos a escolha era ser difícil, quem gostava, gostava dos dois, quem não gostava ... ía escrever blogues ... feliz da vida com o que tinha vivido.



Mlle_Carla

Sem comentários:

Enviar um comentário