Caça à felicidade. Todos os anos sucumbo a vários vícios – fatalidade de quem se assume obsessiva e pouco interessada em oferecer-lhes resistência. Entre os muitos vícios de 2009, houve um que, numa especial proclamação de espectacularidade, resistiu, desde finais de 2009 a meados de 2010, ao massacre das audições diárias – meu Deus, que há drogas mais duras que outras. Diz que se chama Pursuit Of Happiness, é de Kid Cudi, e conta com a gloriosa participação dos MGMT e dos Ratatat, resultando numa obra cujo sucesso se deve, até aposto, à miragem do título. Na minha habitual incompetência para textos sobre música (que se emaranham na minha cabeça ad eternum sem nunca verem a luz do post), a dita maravilha ficou por publicar. Curiosamente, chega hoje a pretexto de uma cover. Não se surpreendam se musicalmente vos soar ao mesmo, pois é na interpretação que se afirma a diferença. O tom grave e cool do original transforma-se num agudo grito feminino («elas gritam melhor», dizia ele, julgava eu) e substitui a confiança na redenção pela esperança desesperada. Não me censurem por acabar a pessoalizar a questão – é que não há outra forma de cantar «I’ll be fine, I’ll be good», senão como quem quer desesperadamente acreditar em si própria.
(Reparem do pormenor da t-shirt)
Este post é da inteira responsabilidade da Menina Limão
Se não vais em cantigas, clica no til e começa hoje a mudar o mundo :
Mademoiselle_Carla
Uma mademoiselle, não muito singela mas que fala francês, que decripta e descodifica as mensagens sonoras que lhe são enviadas por Frequency Modulation ou em pára-quedas. Tudo será dito, muito pouco será censurado. Esperem o pior e o melhor, mas sobretudo não esperem muito.
Indie_Ana
Mulher, música, melodia, mensagem: a mesma de sempre, em mudança todos os dias. Ouvir, absorver, sentir, partilhar. Ouvir de novo o que se gosta em auto-reverse.
Noguchi Yuken
Tradição e vanguardismo numa pessoa controversa e emocionalmente instável. Ingredientes fundamentais quando se fala sobre música.
O Homem:
Indvíduo assombrado por uma dualidade dissonante, faz parte da aristocracia japonesa e não gosta de kimonos, vive a sua vida de forma austera e orientada para um ideal de beleza livre e inexistente, que se revê na sua escrita e a que dá o nome de ensaísmo utópico.
A Obra:
*a preenxer*
Leo
O coração acelera, à medida que o ritmo da canção nos pega nos sentimentos e os conduz corpo fora... Ao coração respondem os instrumentos e a música faz-se assim: de uma instantaneidade que apetece mais e mais...
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